19 de mar. de 2008

CAPITÃO

Ao escrever o comentário aí de baixo, lembrei de um história ocorrida há algum tempo em Guajará-Mirim. Jogadores de futebol de Guayaramérin bebiam em um bar após a partida e começaram a brigar entre si. O dono do bar chamou a viatura e avisou ao sargento que havia um capitão entre os brigões. O time foi conduzido à delegacia em várias viagens, ficando o capitão para a última, a quem foi oferecido o local de honra da viatura: na frente ao lado do motorista. Na delegacia, o delegado foi notificado da patente de um dos jogadores e deixou o oficial para ser ouvido por último. Ao chamá-lo, a autoridade solicitou, respeitosamente, os documentos. O capitão enfiou a mão na sacola, procurando entre a roupa suada e suja de lama os papeis amassados. Era uma "libreta electoral". O delegado disse "Não, capitão, preciso ver sua identidade militar..." Foi a vez do boliviano se explicar: "No, no, non soy capitán del Ejército, nen de la Policía. Soy capitán del time de fútbol!". O sargento, que assistia ao interrogatório não se conteve e encheu o capitão de porradas.

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