9 de set. de 2009

HISTÓRIAS DE DOIDOS

Contava à Mar que eu tinha medo de entregar correspondências no Hospício (Casa de Saúde Mental) Raul Soares, que funcionava em Belo Horizonte, bem perto do centro. Eram os internos que trabalhavam nos jardins e o meu temor era que um deles jogasse um tijolo na minha cabeça, como na piada.
Uma história puxa a outra e a Mar se lembrou de uma mulher que vivia nas ruas de Porto Velho embalando uma boneca. Um dia, ao passar pela mulher que estava na Praça Marechal Rondon, a Mar foi chamada para brincar com ela. O convite foi recusado e o preço foi uma "sabugada" no pescoço e uma carreira até a parada de ônibus.

2 comentários:

Edna Samáira disse...

Caraca! É mesmo! Eu lembro dela.
Morriiiiiiia de medo que ela me pegasse.
Aliás, essa história me fez lembrar dela e de outras pessoas do mesmo 'estilo' que viviam aqui em pvh.
Será que as zuzina as trarão de volta, Zé?

José Carlos de Sá Junior disse...

Não sei se trará a "amiga" da Marcela, mas que está aparecendo um monte de novos doidos, isso posso garantir...