15 de mar. de 2010

UM JEITO (TAN)TAM DE VOAR

O vôo começou bem. O avião saiu na hora prevista e quando o aviso de afivelar  cintos foi  apagado e as comissárias começaram a cumprir o seu mister, chamei uma delas, que depois vi ser a "chefa". Perguntei se o som estava funcionando. Eu tinha plugado o fone e não saia barulho nenhum. Ela olhou para mim e disse: "Ih, esquci!" e voltou lá para frente.  O avião havia decolado sem aqueles avisos chatos: manter o cinto afivelado...., em caso de despressurização..., saídas de emergência... Pode?
Na segunda parte do vôo, tudo deu errado. Logo ao chegar a Brasília o horário previsto  para a partida já havia atrasado em uma hora. Embarcamos neste novo horário e nada de decolar. Quinze minutos depois vi o comandante embarcando. Isso mesmo. O piloto que ia comandar o vôo estava em outra rota e foi desviado. Ele explicou isso e disse que o aeroporto do nosso destino estava fechado por conta do mau tempo. E não foi só: as luzes de pistas deram pane por causa do dilúvio. Uma hora e meia depois decolávamos. Ao meu lado, o passageiro "plus size" roncou a viagem toda e o som do jazz que eu ouvia não foi capaz de abafar o ruído. Entre o Galeão e Copacabana, o táxi levou mais uma hora para fazer o percurso.
Ô viagem!

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