26 de abr. de 2011

PALHAÇADA

Temo, sinceramente, o papelão que o Brasil fará em 2014, na Copa do Mundo. Não estou falando de futebol, pois disso não entendo. Estou falando de infraestrutura de transportes. Aeroportos, portos e rodoviárias desaparelhados para receber a grande quantidade de pessoas que se espera vir para os jogos - os jornalistas chegam meses antes para mostrar os "furos" na organização.
Estou comentando isso para falar do péssimo serviço que nos foi oferecido pelo pessoal de terra da TAM, a última das grandes companhias aéreas brasileiras, nos voos 3800 (Congonhas - Cuiabá) e 3630 (Cuiabá - Porto Velho).
Em São Paulo, ao fazermos o check-in a funcionária não sabia a qual portão de embarque nos encaminhar. Sugeriu que aguardássemos perto do portão 3, mas ficássemos atentos aos avisos do alto-falante. Não deu outra, o local de embarque mudou duas vezes e, já com o avião em solo, mais uma vez. Descemos para o térreo, onde a organização das filas era feita de boca.
Os ônibus chegavam e a funcionária encarregada do despacho empurrava (sem força, mas empurrava) as pessoas para dentro do veículo para que coubesse o maior número de passageiros possível. Faltou dizer: "Um passinho a frente, por favor".
Em Cuiabá, o funcionário que fazia o receptivo, indicou a porta da sala de embarque. Fomos até lá e estava trancada. O funcionário da Infraero veio abrir e, por assovios, se comunicou com o cara da TAM, que ainda estava na pista. Este, ao invés de liberar a entrada, mandou  que esperássemos. Quando saiu a última passageira do avião ele assoviou para o cara da Infraero e fez um sinal 'cassólico' (positivo) para liberar a entrada.
Passei pelo funcionário da Infraero falando "palhaçada". Ele respondeu "Ele é assim mesmo".
É bom a TAM e a Infraero botarem as respectivas barbas de molho. A presidente Dilma vai abrir o mercado das empresas aéreas e privatizar a administração dos aeroportos. Para estes caras ainda haverá a alternativa de trabalhar em Belo Monte.

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