15 de jun. de 2011

DICA DE CRÔNICA

O texto abaixo, de autor desconhecido, foi lido pelo jornalista Eudes Lustosa no programa "Falando a Verdade" do dia 13, segunda feira. Vale a pena pensar sobre o tema de como as coisas vão mudando:

"Como eram bons aqueles maus tempos!


Na época da 'chamada' ditadura...
Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas auto-estradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos, mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista, mas não podíamos falar mal do Presidente...
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”, mas não podíamos falar mal do Presidente...
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (hei! Negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”, mas não podíamos falar mal do Presidente...
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente...
Podíamos ir a qualquer bar ou boite, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, seqüestrados ou assassinados, mas não podíamos falar mal do presidente...
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Hoje a única coisa que podemos fazer.......é falar mal do presidente!
Ah! Que coisa chata...!"

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