28 de jun. de 2013

DAR PALPITE, COMO?

Esta semana termina com dois acontecimentos marcantes para o país. Não, não foi a classificação da
Seleção Brasileira para a final da Copa das Confederações. Também não foi a prisão dos irmãos Donadon.
Foram duas notícias muito exploradas e uma impede que a outra aconteça com eficácia.
A primeira: Pesquisa divulgada nesta semana demonstra que no Brasil, "mais da metade (55,4%) dos alunos do 3º ano do ensino fundamental no país não leem e não interpretam um texto de forma correta (...)".
A segunda: Pega de surpresa pelos movimentos de rua, a presidente Dilma propôs a realização de uma Constituinte para discutir a reforma política. Foi convencida de que aquilo não prosperaria. Ela fez uma cena e saiu do palco. Os políticos discutem se o melhor seria um plebiscito ou um referendo. Iriam consultar a população sobre assuntos como o sistema de votação - se proporcional ou distrital (com lista aberta ou fechada); financiamento de campanhas - se público, privado ou misto; e coligações partidárias, entre outras...
Pergunto: Como uma massa populacional, que não consegue entender o que está escrito em três linhas de texto (O IBGE, no Censo de 2010, revelou que um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional) vai decidir sobre assuntos que nem os especialistas conseguem explicar? É por isso que temos e continuaremos ter os políticos que fazem as leis que nos governam.
Votamos neles e depois vamos para a rua protestar contra a *erda que jogamos para cima!

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